Fallopia japonica


É uma planta difundida em Gipuzkoa, principalmente nas margens dos rios com algum grau de alteração. A partir daí, espalhou-se vegetativamente, por fragmentos de caule ou raiz, para todos os tipos de solos, principalmente em ambientes de elevada humidade. 


Medidas e ações face a esta invasão 

1.- Medidas preventivas  

Conservação em bom estado de conservação de ecossistemas ripícolas e restauro dos alterados. Estão a evitar a expansão. 

- Controlo de solos "contaminados" para evitar a sua transferência e reutilização. 

2.- Medidas legislativas 

- Proibição da sua comercialização e utilização na jardinagem, apicultura... (já implementado) 

- Obrigação de controlo do proprietário (não desenvolvida)  

- Incorporação da obrigação do seu controlo associada a licenças de obras (alguns municípios) 

3.- Medidas de controlo e eliminação 

a) Mecânica 

- Cortes sucessivos 

- Remoção de rizomas 

b) Físico 

- Sombreado. Cobertura geotextil. 

c) Produtos químicos 

- Herbicidas. Tanto por injeção cortical como por pulverização com mochila 

d) Misturado

Combinam diferentes métodos dos mencionados acima.

 4.- Medidas de restauro 

- Consistem na restauração do habitat ripícola plantando amieiros, cinzas, salgueiros...


Método utilizado para grandes áreas, bacias hidrográficas completas 

É utilizado nessas grandes massas (até vários km), com a Falópio bem desenvolvida (até 3 metros) e que cobre completamente o solo. 

1.- Corte após o primeiro surto de primavera (finais de maio e junho) 

- A vitalidade da planta é reduzida

- A altura do próximo recrescimento é reduzida (≤1,30 m)

- Calendário fenológico da falópia está atrasado

2.- Tratamento tardio (Setembro-Outubro) pulverizando com herbicida (glifosato a 0,7%) 

- Corresponde ao esthiage (canal mais distante da área de tratamento) 

- Fenologia ideal (pós-floração e perto do final do período vegetativo) 

- Os anfíbios terminaram a fase larval e a encenação. 

3.- Restauração por plantação de alta densidade de espécies ripícolas


Para mais informação consulte: Fallopia japonica | Plantas Invasoras em Portugal

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