Palácio D. Chica classificado como Monumento de Interesse Público
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Esta grau de classificação foi obtido hoje através da Portaria nº 120/2013. De acordo com este normativo legal "a classificação do Castelo de D. Chica, ou Castelo de Palmeira, reflecte os critérios constantes do artigo 17.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro relativos ao carácter matricial do bem, ao génio do respectivo criador (Ernst Korrodi), ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua concepção arquitectónica, urbanística e paisagística, e às circunstâncias susceptíveis de acarretarem diminuição ou perda da perenidade ou da integridade do bem. A zona especial de protecção (ZEP) tem em consideração a implantação destacada do imóvel e o valor paisagístico dos seus jardins. A sua fixação visa salvaguardar o contexto urbanístico envolvente, assegurando os valores patrimoniais e paisagísticos do bem. Foram cumpridos os procedimentos de audição dos interessados, previstos no artigo 27.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro, e nos artigos 25.º e 45.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de Outubro alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, de 28 de Dezembro de acordo com o disposto nos artigos 100.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo."
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Manuel Vieira foi mesmo o principal impulsionador desta classificação. A si se deve muito do trabalho abnegado em defesa do valor público e patrimonial do Palácio.
Esta é uma notícia que deixa esta associação regozijada por finalmente ver concedida uma salvaguarda patrimonial legal a um imóvel de referência no contexto da arquitectura romântica do inicio do século XX. No futuro, todos os esforços devem ser encetados no sentido da sua preservação e requalificação.
Braga e Portugal só têm a ganhar com esta classificação, pois, não obstante alguns detratores, talvez movidos por interesses pessoais inconfessados, tentarem desvalorizar a conquista que representa, a verdade é que se trata de património construído de inegável singularidade e valor artístico e cultural. Não devemos esquecer também os alertas da ASPA, ao longo deste moroso processo e louvar a pertinácia daqueles que, como o Sr. Manuel Vieira, lutaram por esta causa. Bem hajam todos!
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